domingo, 14 de dezembro de 2008

Comentário censurado no blog do Caetano?

Por Carolina Frederico

ESTE É O COMENTÁRIO QUE ESCREVI NO BLOG DO CAETANO VELOSO, OBRA EM PROGRESSO, A RESPEITO DA SUA DISCUSSÃO SOBRE SIFU OU SIFO. MEU COMENTÁRIO FOI CENSURADO (NO SITE DE UM TROPICALISTA), MAS ALGUMAS HORAS DEPOIS, COMENTÁRIO SEMELHANTE É POSTADO, MAIS AMENO, MAS COM CONTEÚDO SIMILAR E EXPRESSÕES IDÊNTICAS, TAIS COMO "A LÍNGUA É VIVA". SERÁ QUE ELE EDITOU MEU COMENTÁRIO, COM MEDO DE PUBLICAR A ÍNTEGRA? COMO EU SOU NERD, TIREI FOTOS DA PÁGINA, ENQUANTO O COMENTÁRIO AINDA ESTAVA EM MODERAÇÃO. O TEXTO NA ÍNTEGRA ESTÁ LOGO ABAIXO DAS IMAGENS. LEIAM, COMPAREM E RESPONDAM: COMENTÁRIOS EM BLOGS DEVEM SER PASSÍVEIS DE MODERAÇÃO?







Caê,
Questionar ou se revoltar se é Sifu ou Sifo, Sefô ou simplesmente Si, é tão tacanha e pouco perspicaz quanto vaiar Caetano quando ele “cita” em seu show “Um Tapinha Não Dói” logo depois de cantar “Dom de Iludir”. Não entendo essas pessoas que não entendem…

O que nasceu primeiro, a Gramática ou a possibilidade de se comunicar pela escrita? A língua é viva, Caê, ela muda e se reinventa a cada momento, e o que acontecia a cada 100 anos no passado, hoje acontece online, a cada minuto. Este é o conceito: você está online. A padronização e as normas são inevitáveis. Elas vêm da necessidade de observar, comparar para entender e assim melhorar. As regras não devem ser usadas como forma de controle. Foi aí que o primeiro líder, o primeiro visionário, o primeiro chefe, fudeu o mundo. Depois fodeu de novo, só para padronizar, e dizer que ele estava certo. Ou simplesmente para ser diferente.

O fato de pessoas brilhantes como você, que chegaram primeiro a certos lugares do pensamento nunca antes explorados, que adquiriram conhecimento e experiências exclusivos, só traz ao desbravador, ao pioneiro, ao descarado, ao traidor (por ter feito tudo ao contrário), duas possibilidades: controlar ou compartilhar a experiência do exclusivo. Isto é blogar. Para mim, a utilização das normas deve ser aplicada à disciplina voltada ao desenvolvimento e ao bem-estar na convivência em grupo. Não para o controle, para a exclusão, para a disseminação do preconceito contra quem não está no padrão.

O mesmo vale para o comentário quanto ao comportamento e a fala do presidente. O que é revolta mais? O presidente ser vulgar ou não saber falar palavrão em Português formal? Os jornais não erraram… Onomatopéia: eles brilhantemente usaram recursos da língua e copiaram o som. Ah! Cê! Se o presidente falasse Sifô, teria um post com elogio no blog do Caetano, em menção ao perfeito Português?

As regras só devem existir para tornar a vida mais fácil. É mais fácil ler um texto bem pontuado. É para reproduzir piadas por escrito, sentimentos por escritos. Normas são ferramentas para para que o maior número de pessoas entendam a mesma mensagem. É a possibilidade da palavra imitar o som. O Português é brilhante em relação a isso. Não conheço as línguas orientais, mas o Português é a mais detalhista e relapsa entre as línguas. É a que dá a possibilidade do som do ÃO. É o idioma cuja escrita mais se aproxima do som.

Se revoltar com a formalidade neste caso é não entender o contexto em que vivemos. A constante mudança chamada progresso é o que possibilita "vossemecê" virar "vosmecê", se pronunciar "vossuncê", se reinventar "você", se sintetizar em "Cê" e se representar "vc". É fantástico! Eu acho que é até mais fácil. Você pode Caetanear, Djavanear, Teadorar a Teodora. Você pode. Procure ler Marcos Bagno, "Preconceito Lingüístico - O que é, como se faz". Você vai entender que "problema" virar "probrema" é natural, é rotacismo - a mesma coisa que fez o "blank" virar "branco", ainda que em outra língua. As normas devem acompanhar o uso. Você é tropicalista, sabe do que estou falando. Não entender este conceito é como blogar, mas moderar os comentários. Ter um blog, mas não publicar os seus próprios posts, não se auto publicar. Não ler, censurar e aprovar cada um dos comentários.

Se você bloga porque agora todo mundo bloga, porque a sua assessoria falou que é o lance do momento e faz parte do trabalho em relação à sua imagem, é válido e interessante, mas se você não entende a essência, perde o tesão da experiência… Eu espero que você publique os seus próprios posts, Caê.

E a possibilidade de mudança é tão grande que o presidente pode falar palavrão. Ele pode! Talvez ele não deva, mas ele pode. Talvez até ele deva, já que ele é único: nove dedos, do interior de Pernambuco, presidente num dos países mais desigual e tacanha do mundo… Ele pode fazer qualquer coisa, Caê… E você conhece esse sentimento que eu estou falando, o de ser uma super-estrela e de ter o poder que só se adquire quando se tem luz própria.

Obrigada pela tese que me inspirou a antítese para criar a minha síntese.

quarta-feira, 29 de outubro de 2008

Sobre a sua participação

Por Carol Frederico

O que dizer para convencê-los de que vocês estão perdendo a chance? A chance de ser relevante, de olhar adiante e de se posicionar à frente. Como escrever e chamar atenção para a revolução, para a inversão de valores que se aproxima? A democratização, se não da verdade, da opinião. A tão almeja da liberdade de expressão. A exposição do indivíduo, o declínio da corporação. Ser relevante para se tornar referência, ser importante primeiro pelo conteúdo, não pela aparência. Exercer o direito de dever ter uma opinião.

Não sei se vocês repararam no que está acontecendo com os sistemas, os processos e os meios comunicação. O seu emprego no grande jornal, naquele canal de televisão, antes tão importante, que de tão arrogante não se reciclou. Parou. Ficou preso ao "poder” do controle, manipulou a informação. Também roubou a voz de muita gente, fez de muito culpado inocente, calou quem estava com a razão. E você compactua com isso, você presta serviço, faz parte da linha de produção. Você vende sua voz barato, se omite, é submisso, acha que não tem nada com isso, mas empresta o seu tesão, a sua inspiração. Se você deve ser assim ou não? Acho que talvez, mas só dentro da redação. Só que você está tão morto que não participa, que não se interessa, você não se manifesta. Mesmo depois do trabalho, em seu tempo livre, você se intoxica com as mesmas drogas e se recusa a ser o proprietário da sua própria produção. Você faz uso da mais valia, pra não ter a ousadia de ter seu destino nas mãos.

Vai, se arrisca! Cria a sua própria revista, escreva para a sua própria publicação! Você se acha formador de opinião, mas não passa de fabricante de parágrafos, quando poderia ser transmissor de informação. Você não conhece o poder que tem, não entende a sua posição.

Estou escrevendo a minha visão. Estou vendo, estou sentindo, já estou vivendo, está acontecendo, mas não sou dona da razão. Só tenho essa coisa que me atiça, que me move nesta vida: a possibilidade de discussão.

O blog Jornalistas da PUC foi criado antes da Convenção de Blogs da qual participei, mas foi direto ao encontro das idéias que estavam ali, naquele final de semana em Las Vegas. Estou falando de Mídia Social, a imprensa que todos os habitantes deste globo estão fazendo com suas próprias mãos.

Escrevo para implorar que vocês participem, para que entrem blog, escrevam, registrem seu nome, dêem sua opinião. O blog é certamente uma experiência pioneira, que quero transformar em um laboratório, além de uma também chance muito especial de ter acesso ao conhecimento que eu obtive e se colocar pelo menos 10 anos à frente do tempo em que estamos vivendo agora.

Eu tenho grandes projetos, tanto para o site, quanto para cada um de nós. Quero criar uma rede de jornalistas independentes, programa de rádio, televisão. Não pensem que é um sonho impossível, eu tive uma visão. Desde os idos do começo do mundo, o poder se obtinha do controle da informação. Agora, que tudo está exposto, ser jornalista não é ser famoso, mas ter a disciplina e a energia, o olhar, a coragem e a ousadia de sair mundo a fora, usando sua própria visão e desenvolver sua própria opinião. E transmiti-la, publicá-la e assim como Deus, que quando disse, fez da palavra criação.

domingo, 19 de outubro de 2008

Aqui de Nova York

Por Carol Frederico

Entre os vários blogs que eu tenho, este é o que me dá mais vontade de escrever. É aqui que eu sinto que falo com pessoas que podem me entender minimamente, ou porque não entendem nada do que eu digo ou porque simplesmente querem entender. É aqui que eu sinto que me comunico.

Minha estada nos Estados Unidos e principalmente minha vivência em Nova York mudaram a minha cabeça no que diz respeito a mídia, imprensa e comunicação. Minha ida à convenção de blogs BlogWorld Expo me levou a lugares desconhecidos na minha mente. Tenho postado neste blog (um pouco, bem pouco) do que eu posso prever sobre a comunicação no futuro, assim como sobre nossa profissão deve se transformar. Vai ser algo ao mesmo tempo surpreendente, arrebatador, inversível e apaixonante.

Com tantos formas gratuitas de publicar, se transmitir, se divulgar, participar e discutir, como vocês acham que vai ser o jornalismo no futuro? Quem serão os futuros jornalistas? O que vai ser notícia? Como tantas informações serão transmitidas?

quinta-feira, 2 de outubro de 2008

Cerveja dos jornalistas (do sexo feminino!!!) da PUC

Por Carol Frederico

Eu fui a primeira a chegar no Empanadas, naquela noite de terça-feira, 16 de setembro de 2008. Mesmo tendo marcado às 20h30, eu cheguei quase 21h30 e ainda assim consegui ser a primeira -feito que me confere a denominação de Nerd, da qual muito me orgulho. E como toda boa Nerd (na foto abaixo, Carolina Frederico com cara de Nerd), eu levei um bloquinho, caneta e uma máquina fotográfica.

A Juliana Guarany (na foto abaixo) chegou um pouco depois, alguns minutos após eu comer sozinha a minha horrorosa empanada de frango com catupiry. Estava muito seca!


















Nós ficamos conversando até a Giuliana Marabello resolver checar as outras partes do mesmo bar e descobrir que nós estávamos na mais antiga delas. A Giu, que aparece na foto abaixo, não mudou nada!














A Giu continua a mesmo e, assim como dez anos atrás, ela ainda pede a cerveja pro garçom mesmo ele estando do outro lado do bar, com toda a graça e potência de voz possíveis.














A Érica Pólo apareceu com a sua colega do DCI logo depois, uns dez anos mais jovem do que nos conhecemos na facul. Ela está mais loira, como você pode ver na foto abaixo.

A Renata Lima ligou, dizendo que estava chegando, mas só apareceu de fato mais de uma hora depois, gatíssima e cheirosa como sempre.


















A última a chegar foi a Lucia Rabahy (que você pode ver na foto abaixo), que não quis tomar cerveja e preferiu tomar vinho.














Foi legal reencontrar algumas das pessoas que, durante quatro anos, estavam em todos os dias da minha vida. A gente citou nomes como "Peg Menos", lembrou de professores como o Batista e o Enor Paiano, falou da briga de soco entre os professores Ênio e Hamilton, deu risada de trabalhos esdrúxulos como "O Mickey existe?", "A Xuxa existe?", "Deus existe?", "O Diabo existe?". Pensando bem, hoje eu dia eu sei menos ainda como responder essas perguntas...

Beijos em todos e em todas.

sábado, 27 de setembro de 2008

Blogar, Mídia Social e a Comunicação no Futuro

Por Carol Frederico

Blog sem atualização, sem comentários (ou até mesmo sem post!) é mais triste do que quintal sem terra, mais sem sentido do que casamento sem amor, mais incompleto do que Friends sem um dos seus seis personagens. É como vida sem voz, sem olhar, sem sentimentos. Quando você cria um blog, você começa a dar vida a uma série de idéias. E quando você deixa essas idéias morrerem (ou serem utilizadas por outros sem a sua participação), você morre um pouco também. Por outro lado, para que sua idéia não seja a sua destruição, é melhor dividi-la, sem ambição.

Na convenção de blogs BlogWorld Expo & New Media 2008, eu aprendi muito sobre Mídia Social, sociedade de informação, network. E é isso o que vai nos tirar, jornalistas sonhadores, do buraco! O colapso dos grandes vozes, a amplificação do som das pequenas. Tudo vai ficar bem no fim das contas (afinal Deus é perfeito), mas se preparem: aí vem a revolução.

É por isso que blogar é sobre ter voz, ter opinião, poder falar livremente sobre aquilo que você gosta mais ou sabe melhor. Blogar é criar, desenvolver, melhorar, criticar, medir, desenhar, enfim, personalizar o seu próprio meio de comunicação. Blogar é se inventar como uma marca e "permanecer relevante, comunicar, participar, ter uma voz e usá-la", como bem disse Dave Taylor, em sua palestra de abertura.

Conheço um monte de gente cujo sonho é trabalhar em um grande veículo de comunicação. Conheço também muita gente que trabalha. A maioria não está feliz, ou porque não está usando a sua verdadeira voz, não está dizendo o que pensa, vendendo o que acredita, desenvolvendo o seu melhor talento para ganhar outros, como na Parábola dos Talentos, do Evangelho de Mateus.

Mais uma vez eu convido meus amigos jornalistas a blogarem comigo. Isso pode melhorar o seu marketing pessoal e ajudé-lo a construir uma reputação online. A sociedade e a comunicação no futuro vão requer que cada um tenha a sua própria opinião. E se você sempre sonhou trabalhar num grande veículo de comunicação, se trabalha em um deles, ou se não dá a mínima pra essa porra toda, e também se você quer criar o seu próprio veículo de comunicação: blogue e exponha a sua visão.

Afinal de contas, pra quem você acha que vão perguntar sobre você, se você for fazer uma entrevista de emprego, fechar um negócio, ou depois de ler um post seu em algum blog? Para a sua mãe???? Ou para o Google?

terça-feira, 16 de setembro de 2008

É o mundinho...

Por João Gonçalves

Estamos todos bem (espero!)*

Posso começar chutando o balde – (como é de costume!)? Lembro quando a Carol Frederico me contou - não sei em qual corredor do “barraco” do Jornalismo da PUC, toda recatada, que era virgem e continuaria assim até casar.

Lembro também de ter a encontrado alguns anos depois – também não sei em qual balada perdida paulistana – com um namorado, toda sexy -, falando que virgindade não existia.

Essa é a nossa história. Pessoas que se cruzaram no passado, se encontram esporadicamente no presente e provavelmente se encontrarão no futuro. Em menor ou maior grau, nossas histórias estão cruzadas. Caminhos que se encontram e se desviam. O melhor do tempo é que os ressentimentos se apagam e só ficam as boas recordações. O bacana é ver como a gente cresceu, mudou amadureceu, virou gente (sem deixar de ser tosco).

Alguns caminhos se cruzaram demais. O meu e o da Bia Murano, por exemplo, até hoje compartilhamos sonhos e angústias, conquistas e derrotas, porres e ressacas (claro que nesse quesito estamos mais calmos!). Além disso, compartilhamos uma menininha linda chamada Olívia – filha da Bia e minha afilhada. Carol Ferraz também é companheira de vários momentos importantes, conversas, elucubrações, brigas, enfim tudo o que faz parte de uma boa amizade. Contatos que seguem até hoje, mais ou menos intensos.

Também não dá para deixar de lembrar dos “laços de família”: minhas primas. Lucia Rabahy da última vez que vi foi no aniversário de 60 anos do meu pai, em uma tarde fria de sábado em Campos do Jordão. Mas foram anos de dobradinha PUC-SPORTV, pois trabalhamos juntos produzindo programas, literalmente de Ciudad del Lesta à Tóquio. Idos da Copa de 2002. Clarissa Turra, que não é da nossa turma (rimou!), mas alguns devem conhecer. Prima da PUC também está sempre por aí no incrível mundo das relações públicas (a gente não teve essa matéria, né?).

Mas o acaso nos leva ao encontro. Por incrível que pareça quem eu mais vejo por aí dessa turma é o Daniel Solyzsko. O cara é meu vizinho em Perdizes! Por sinal apartamento que mudei por conta da PUC e moro até hoje. Outro dia almocei com a Marina Fuentes, produzimos uma matéria sobre sustentabilidade para uma revista que ela estava editando. Ela trabalhava no mesmo prédio que eu, que é próximo do trabalho da Regina Maia, no meio do caminho da gravadora que a Renata Lima trabalha, por onde o Gian Oddi passa diariamente no caminho para o trabalho. Por sinal, o Gian é irmão da Dida – dona de um dos bares que eu mais freqüentei há alguns anos.

No caso, o bairro dos encontros é o Itaim. Mas podia ser na Paulista, Higienópolis, Pinheiros ou mesmo “nas” Perdizes. Encontros se dão até em outras cidades. Outro dia estava em um depressivo domingo candango – para quem não sabe morei três anos em Brasília (a Bia me levou), e por sinal escrevo esse texto agora da 212 Sul onde estou passando uma breve (assim espero) temporada de duas semanas -, quando na praça de alimentação de um shopping sem interesse algum encontrei o não menos solitário Alexandre Inácio que também fazia seu almoço dominical no Planalto Central. Por onde também passou o Tiago Maranhão. Apesar da gente não ter se encontrado no DF, sei que ele morou um tempo na casa da irmã de um amigo meu, o Cadu Leite, que ainda não tinha entrado na história. É o mundinho...

Mundinho que a gente está percorrendo – sempre que percorro pela TAM faço questão de ler o Almanaque Brasil, editado pelo sumido amigo João Rocha. Percorrendo e se encontrado. Há alguns anos trabalho na área de meio ambiente, na gestão de comunicação e desenvolvimento de campanhas de conscientização para o WWF-Brasil. Entre uma mesa de sustentabilidade e outra de conservação, é claro que também há PUCianos: Gustavo Faleiros (O Eco) e Thadeu Melo (ex-Greenpeace).

Bem, nem sei se eles estão nesta lista. Apesar desses encontros, existem muitos outros que gostaria de ver – ao menos ter notícias – segue a lista: Sheila Musa (mãe de quantos?), Julia Priolli (dizem que está viajando o mundo), Pedro Dantas, Ricardo Xavier (outro dia conheci sua tia – esposa do Ismail). E já que comecei falando de virgindade, tinha que terminar na baixaria: como chamava aquele cara que fazia legenda/tradução de filme pornô?

Espero que estejam todos bem!
*Era para ser um comentário no post da Carol, mas me empolguei tanto que acabou virando um novo post :-)

João Gonçalves (jotage77@gmail.com)

P.S. Abaixo, o vídeo que o Pedro (que não diz o sobrenome) cita em seu comentário.

domingo, 14 de setembro de 2008

De volta à PUC, 10 anos depois!!!!





Nesta semana um ciclo se fechou na minha vida. Voltei à PUC, pouco mais de 10 anos depois de ter começado a faculdade, para colar o meu grau. Isso mesmo! Eu colei grau somente agora, mesmo tendo concluído todas as minhas matérias em 2001, quatro anos depois de ter passado no vestibular. Por vários motivos eu não pude fazer isto antes, mesmo exercendo a profissão desde 1999.

De volta ao Brasil por dois meses, depois de uma temporada de 19 meses em Nova York (para onde eu volto em alguns dias), tive a oportunidade de encontrar numas caixas que estavam na casa da minha mãe coisas muito importantes para mim: meu diário do primeiro ano da faculdade e fotos, muitas fotos, de momentos felizes que vivi com meus colegas de faculdade.

A nossa turma começou a se formar no ano de 1998, ano em que a grande maioria de nós passou a fazer parte do curso de Comunicação Social com Habilitação em Jornalismo da Faculdade de Comunicação e Filosofia, a Comfil, da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo, PUC-SP.

Ah, o primeiro ano de faculdade. Nesse período da vida tudo é mágico, e a gente tem energia pra tudo, até para mudar o mundo. Pelo menos eu achava que ia mudar o mundo fazendo jornalismo. Hoje, muita coisa mudou, e eu ainda acho isso possível. É por isso que estou tendo todo esse trabalho scaneando fotos, criando o blog, escrevendo um texto às 3h20 da madrugada de um sábado para domingo.

Mas tinha que ser hoje, porque esta semana foi especial. É que faz dez anos exatamente que eu fui à PUC vestida de surfista e entrei daquele jeito em pleno Tuca, durante uma palestra do Suplicy. Achei engraçado ter encontrado o meu diário esta semana, ter voltado à PUC esta semana, ter falado com o Serginho que fazia o nosso hot dog, ter tido acesso a todas essas lembranças e muitas outras mais.

Só queria registrar este momento e dizer que pretendo que esse blog seja o nosso espaço. As portas estão aberta a todos que desejem colaborar como autores, postar textos com histórias, informações, ofertas de trabalho e mensagem à procura daquele bom e velho amigo que sumiu na estrada da vida. Gente que eu morro de vontade de saber por onde anda, como o Ricardo Floripa, Gaúcho, Debora Colombo, Ricardo Xavier, Danielzinho... Por onde anda essa gente???

Eu queria dizer também que espero que vocês se divirtam e riam muito com as fotos, que elas tragam boas recordações, além da certeza de que a gente melhorou muito: como a gente era tosco!!! Aliás, como está me dizendo a Fezinha Yoneya (denominada a mascote da nossa turma) neste momento, on line via MSN, "Continua sendo, né, mas agora a gente disfarça!"

hahahahaha

E mais uma coisa: EU AMO TODOS VOCÊS. Vocês representam um momento único da minha vida, de muita luta e muitas histórias boas também. Os amigos que eram muito amigos, os que não são mais tão próximos assim, os que sempre estão por perto, aqueles com quem a gente briga por besteira ou porque tinha, mesmo, que brigar. EU AMO TODO MUNDO. Do fundo do meu coração!

Beijos, Carol!