terça-feira, 16 de setembro de 2008

É o mundinho...

Por João Gonçalves

Estamos todos bem (espero!)*

Posso começar chutando o balde – (como é de costume!)? Lembro quando a Carol Frederico me contou - não sei em qual corredor do “barraco” do Jornalismo da PUC, toda recatada, que era virgem e continuaria assim até casar.

Lembro também de ter a encontrado alguns anos depois – também não sei em qual balada perdida paulistana – com um namorado, toda sexy -, falando que virgindade não existia.

Essa é a nossa história. Pessoas que se cruzaram no passado, se encontram esporadicamente no presente e provavelmente se encontrarão no futuro. Em menor ou maior grau, nossas histórias estão cruzadas. Caminhos que se encontram e se desviam. O melhor do tempo é que os ressentimentos se apagam e só ficam as boas recordações. O bacana é ver como a gente cresceu, mudou amadureceu, virou gente (sem deixar de ser tosco).

Alguns caminhos se cruzaram demais. O meu e o da Bia Murano, por exemplo, até hoje compartilhamos sonhos e angústias, conquistas e derrotas, porres e ressacas (claro que nesse quesito estamos mais calmos!). Além disso, compartilhamos uma menininha linda chamada Olívia – filha da Bia e minha afilhada. Carol Ferraz também é companheira de vários momentos importantes, conversas, elucubrações, brigas, enfim tudo o que faz parte de uma boa amizade. Contatos que seguem até hoje, mais ou menos intensos.

Também não dá para deixar de lembrar dos “laços de família”: minhas primas. Lucia Rabahy da última vez que vi foi no aniversário de 60 anos do meu pai, em uma tarde fria de sábado em Campos do Jordão. Mas foram anos de dobradinha PUC-SPORTV, pois trabalhamos juntos produzindo programas, literalmente de Ciudad del Lesta à Tóquio. Idos da Copa de 2002. Clarissa Turra, que não é da nossa turma (rimou!), mas alguns devem conhecer. Prima da PUC também está sempre por aí no incrível mundo das relações públicas (a gente não teve essa matéria, né?).

Mas o acaso nos leva ao encontro. Por incrível que pareça quem eu mais vejo por aí dessa turma é o Daniel Solyzsko. O cara é meu vizinho em Perdizes! Por sinal apartamento que mudei por conta da PUC e moro até hoje. Outro dia almocei com a Marina Fuentes, produzimos uma matéria sobre sustentabilidade para uma revista que ela estava editando. Ela trabalhava no mesmo prédio que eu, que é próximo do trabalho da Regina Maia, no meio do caminho da gravadora que a Renata Lima trabalha, por onde o Gian Oddi passa diariamente no caminho para o trabalho. Por sinal, o Gian é irmão da Dida – dona de um dos bares que eu mais freqüentei há alguns anos.

No caso, o bairro dos encontros é o Itaim. Mas podia ser na Paulista, Higienópolis, Pinheiros ou mesmo “nas” Perdizes. Encontros se dão até em outras cidades. Outro dia estava em um depressivo domingo candango – para quem não sabe morei três anos em Brasília (a Bia me levou), e por sinal escrevo esse texto agora da 212 Sul onde estou passando uma breve (assim espero) temporada de duas semanas -, quando na praça de alimentação de um shopping sem interesse algum encontrei o não menos solitário Alexandre Inácio que também fazia seu almoço dominical no Planalto Central. Por onde também passou o Tiago Maranhão. Apesar da gente não ter se encontrado no DF, sei que ele morou um tempo na casa da irmã de um amigo meu, o Cadu Leite, que ainda não tinha entrado na história. É o mundinho...

Mundinho que a gente está percorrendo – sempre que percorro pela TAM faço questão de ler o Almanaque Brasil, editado pelo sumido amigo João Rocha. Percorrendo e se encontrado. Há alguns anos trabalho na área de meio ambiente, na gestão de comunicação e desenvolvimento de campanhas de conscientização para o WWF-Brasil. Entre uma mesa de sustentabilidade e outra de conservação, é claro que também há PUCianos: Gustavo Faleiros (O Eco) e Thadeu Melo (ex-Greenpeace).

Bem, nem sei se eles estão nesta lista. Apesar desses encontros, existem muitos outros que gostaria de ver – ao menos ter notícias – segue a lista: Sheila Musa (mãe de quantos?), Julia Priolli (dizem que está viajando o mundo), Pedro Dantas, Ricardo Xavier (outro dia conheci sua tia – esposa do Ismail). E já que comecei falando de virgindade, tinha que terminar na baixaria: como chamava aquele cara que fazia legenda/tradução de filme pornô?

Espero que estejam todos bem!
*Era para ser um comentário no post da Carol, mas me empolguei tanto que acabou virando um novo post :-)

João Gonçalves (jotage77@gmail.com)

P.S. Abaixo, o vídeo que o Pedro (que não diz o sobrenome) cita em seu comentário.

3 comentários:

Anônimo disse...

Não me lembro da maioria de vocês, mas da Carol com certeza. Vai ver era essa diferença manhã e noite. O cara das legendas se chama Flávio, bem gente boa. Se vocês quiserem dar uma olhada, tem um vídeo da nossa turma de 98 no youtube. É só digitar jornalistas picaretas que aparece, foi colocado pelo edson.
abs.

Tiago Maranhão disse...

Sensacional, João!
O cara que legendava vídeo pornô é o Flávio Rocha. Grande figura. Não sei por onde anda.

Anônimo disse...

Bom encontrar vocês aqui. Estudei com várias turmas em vários horários; foi ótimo pois conheci pessoas incríveis e fiz muitas amizades.
Quero contar uma passagem que muitos conhecem e presenciaram e já foi citada aqui num comentário: a confusão na aula do prof. Ênio (Telecinejornalismo I)??
No dia da gravação do programa a Flávinha, uma garota magrinha e muito invocada (acho que hoje é fotografa), bateu boca com o Pedro Venceslau e com a Flávia Brunetti(do Ventilador). Não lembro o motivo do conflito mas não esqueço a cusparada que a Flávia magrinha deu na nota de dez (ou um real) seguida da sinfonia de palavrões. O Ênio não acreditou!
Naquele semestre fui o editor-chefe do programa e, se não estou enganado, o André Bicudo o apresentador... ou a Natália Viana e a Luana?? Sei que deu tudo certo e no final da apresentação o prof. Énio disse que não esperava daquela turma um trabalho tão bom. Beleza, mas tem mais!!!
A revelação...
O curioso de toda essa história foi o fato de o Ênio me telefonar num domingo à noite, depois do Fantástico, para pedir a avaliação dos alunos e dar as notas merecidas (isso mesmo, eu dei as notas da galera). Os únicos reprovados foram os envolvidos na confusão no início da aula e alguns fantasmas. Pedrão e Flávias me perdoem. Não tinha como segurar essa!
E foi assim que tudo começou... E terminou na sala da Coordenação, com o olho roxo do Hamilton.
Tal história extrapolou o corredor da Cardoso e continuou nos corredores sombrios da Fundação Padre Anchieta. Mas aí já é outro papo.