sábado, 27 de setembro de 2008

Blogar, Mídia Social e a Comunicação no Futuro

Por Carol Frederico

Blog sem atualização, sem comentários (ou até mesmo sem post!) é mais triste do que quintal sem terra, mais sem sentido do que casamento sem amor, mais incompleto do que Friends sem um dos seus seis personagens. É como vida sem voz, sem olhar, sem sentimentos. Quando você cria um blog, você começa a dar vida a uma série de idéias. E quando você deixa essas idéias morrerem (ou serem utilizadas por outros sem a sua participação), você morre um pouco também. Por outro lado, para que sua idéia não seja a sua destruição, é melhor dividi-la, sem ambição.

Na convenção de blogs BlogWorld Expo & New Media 2008, eu aprendi muito sobre Mídia Social, sociedade de informação, network. E é isso o que vai nos tirar, jornalistas sonhadores, do buraco! O colapso dos grandes vozes, a amplificação do som das pequenas. Tudo vai ficar bem no fim das contas (afinal Deus é perfeito), mas se preparem: aí vem a revolução.

É por isso que blogar é sobre ter voz, ter opinião, poder falar livremente sobre aquilo que você gosta mais ou sabe melhor. Blogar é criar, desenvolver, melhorar, criticar, medir, desenhar, enfim, personalizar o seu próprio meio de comunicação. Blogar é se inventar como uma marca e "permanecer relevante, comunicar, participar, ter uma voz e usá-la", como bem disse Dave Taylor, em sua palestra de abertura.

Conheço um monte de gente cujo sonho é trabalhar em um grande veículo de comunicação. Conheço também muita gente que trabalha. A maioria não está feliz, ou porque não está usando a sua verdadeira voz, não está dizendo o que pensa, vendendo o que acredita, desenvolvendo o seu melhor talento para ganhar outros, como na Parábola dos Talentos, do Evangelho de Mateus.

Mais uma vez eu convido meus amigos jornalistas a blogarem comigo. Isso pode melhorar o seu marketing pessoal e ajudé-lo a construir uma reputação online. A sociedade e a comunicação no futuro vão requer que cada um tenha a sua própria opinião. E se você sempre sonhou trabalhar num grande veículo de comunicação, se trabalha em um deles, ou se não dá a mínima pra essa porra toda, e também se você quer criar o seu próprio veículo de comunicação: blogue e exponha a sua visão.

Afinal de contas, pra quem você acha que vão perguntar sobre você, se você for fazer uma entrevista de emprego, fechar um negócio, ou depois de ler um post seu em algum blog? Para a sua mãe???? Ou para o Google?

terça-feira, 16 de setembro de 2008

É o mundinho...

Por João Gonçalves

Estamos todos bem (espero!)*

Posso começar chutando o balde – (como é de costume!)? Lembro quando a Carol Frederico me contou - não sei em qual corredor do “barraco” do Jornalismo da PUC, toda recatada, que era virgem e continuaria assim até casar.

Lembro também de ter a encontrado alguns anos depois – também não sei em qual balada perdida paulistana – com um namorado, toda sexy -, falando que virgindade não existia.

Essa é a nossa história. Pessoas que se cruzaram no passado, se encontram esporadicamente no presente e provavelmente se encontrarão no futuro. Em menor ou maior grau, nossas histórias estão cruzadas. Caminhos que se encontram e se desviam. O melhor do tempo é que os ressentimentos se apagam e só ficam as boas recordações. O bacana é ver como a gente cresceu, mudou amadureceu, virou gente (sem deixar de ser tosco).

Alguns caminhos se cruzaram demais. O meu e o da Bia Murano, por exemplo, até hoje compartilhamos sonhos e angústias, conquistas e derrotas, porres e ressacas (claro que nesse quesito estamos mais calmos!). Além disso, compartilhamos uma menininha linda chamada Olívia – filha da Bia e minha afilhada. Carol Ferraz também é companheira de vários momentos importantes, conversas, elucubrações, brigas, enfim tudo o que faz parte de uma boa amizade. Contatos que seguem até hoje, mais ou menos intensos.

Também não dá para deixar de lembrar dos “laços de família”: minhas primas. Lucia Rabahy da última vez que vi foi no aniversário de 60 anos do meu pai, em uma tarde fria de sábado em Campos do Jordão. Mas foram anos de dobradinha PUC-SPORTV, pois trabalhamos juntos produzindo programas, literalmente de Ciudad del Lesta à Tóquio. Idos da Copa de 2002. Clarissa Turra, que não é da nossa turma (rimou!), mas alguns devem conhecer. Prima da PUC também está sempre por aí no incrível mundo das relações públicas (a gente não teve essa matéria, né?).

Mas o acaso nos leva ao encontro. Por incrível que pareça quem eu mais vejo por aí dessa turma é o Daniel Solyzsko. O cara é meu vizinho em Perdizes! Por sinal apartamento que mudei por conta da PUC e moro até hoje. Outro dia almocei com a Marina Fuentes, produzimos uma matéria sobre sustentabilidade para uma revista que ela estava editando. Ela trabalhava no mesmo prédio que eu, que é próximo do trabalho da Regina Maia, no meio do caminho da gravadora que a Renata Lima trabalha, por onde o Gian Oddi passa diariamente no caminho para o trabalho. Por sinal, o Gian é irmão da Dida – dona de um dos bares que eu mais freqüentei há alguns anos.

No caso, o bairro dos encontros é o Itaim. Mas podia ser na Paulista, Higienópolis, Pinheiros ou mesmo “nas” Perdizes. Encontros se dão até em outras cidades. Outro dia estava em um depressivo domingo candango – para quem não sabe morei três anos em Brasília (a Bia me levou), e por sinal escrevo esse texto agora da 212 Sul onde estou passando uma breve (assim espero) temporada de duas semanas -, quando na praça de alimentação de um shopping sem interesse algum encontrei o não menos solitário Alexandre Inácio que também fazia seu almoço dominical no Planalto Central. Por onde também passou o Tiago Maranhão. Apesar da gente não ter se encontrado no DF, sei que ele morou um tempo na casa da irmã de um amigo meu, o Cadu Leite, que ainda não tinha entrado na história. É o mundinho...

Mundinho que a gente está percorrendo – sempre que percorro pela TAM faço questão de ler o Almanaque Brasil, editado pelo sumido amigo João Rocha. Percorrendo e se encontrado. Há alguns anos trabalho na área de meio ambiente, na gestão de comunicação e desenvolvimento de campanhas de conscientização para o WWF-Brasil. Entre uma mesa de sustentabilidade e outra de conservação, é claro que também há PUCianos: Gustavo Faleiros (O Eco) e Thadeu Melo (ex-Greenpeace).

Bem, nem sei se eles estão nesta lista. Apesar desses encontros, existem muitos outros que gostaria de ver – ao menos ter notícias – segue a lista: Sheila Musa (mãe de quantos?), Julia Priolli (dizem que está viajando o mundo), Pedro Dantas, Ricardo Xavier (outro dia conheci sua tia – esposa do Ismail). E já que comecei falando de virgindade, tinha que terminar na baixaria: como chamava aquele cara que fazia legenda/tradução de filme pornô?

Espero que estejam todos bem!
*Era para ser um comentário no post da Carol, mas me empolguei tanto que acabou virando um novo post :-)

João Gonçalves (jotage77@gmail.com)

P.S. Abaixo, o vídeo que o Pedro (que não diz o sobrenome) cita em seu comentário.

domingo, 14 de setembro de 2008

De volta à PUC, 10 anos depois!!!!





Nesta semana um ciclo se fechou na minha vida. Voltei à PUC, pouco mais de 10 anos depois de ter começado a faculdade, para colar o meu grau. Isso mesmo! Eu colei grau somente agora, mesmo tendo concluído todas as minhas matérias em 2001, quatro anos depois de ter passado no vestibular. Por vários motivos eu não pude fazer isto antes, mesmo exercendo a profissão desde 1999.

De volta ao Brasil por dois meses, depois de uma temporada de 19 meses em Nova York (para onde eu volto em alguns dias), tive a oportunidade de encontrar numas caixas que estavam na casa da minha mãe coisas muito importantes para mim: meu diário do primeiro ano da faculdade e fotos, muitas fotos, de momentos felizes que vivi com meus colegas de faculdade.

A nossa turma começou a se formar no ano de 1998, ano em que a grande maioria de nós passou a fazer parte do curso de Comunicação Social com Habilitação em Jornalismo da Faculdade de Comunicação e Filosofia, a Comfil, da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo, PUC-SP.

Ah, o primeiro ano de faculdade. Nesse período da vida tudo é mágico, e a gente tem energia pra tudo, até para mudar o mundo. Pelo menos eu achava que ia mudar o mundo fazendo jornalismo. Hoje, muita coisa mudou, e eu ainda acho isso possível. É por isso que estou tendo todo esse trabalho scaneando fotos, criando o blog, escrevendo um texto às 3h20 da madrugada de um sábado para domingo.

Mas tinha que ser hoje, porque esta semana foi especial. É que faz dez anos exatamente que eu fui à PUC vestida de surfista e entrei daquele jeito em pleno Tuca, durante uma palestra do Suplicy. Achei engraçado ter encontrado o meu diário esta semana, ter voltado à PUC esta semana, ter falado com o Serginho que fazia o nosso hot dog, ter tido acesso a todas essas lembranças e muitas outras mais.

Só queria registrar este momento e dizer que pretendo que esse blog seja o nosso espaço. As portas estão aberta a todos que desejem colaborar como autores, postar textos com histórias, informações, ofertas de trabalho e mensagem à procura daquele bom e velho amigo que sumiu na estrada da vida. Gente que eu morro de vontade de saber por onde anda, como o Ricardo Floripa, Gaúcho, Debora Colombo, Ricardo Xavier, Danielzinho... Por onde anda essa gente???

Eu queria dizer também que espero que vocês se divirtam e riam muito com as fotos, que elas tragam boas recordações, além da certeza de que a gente melhorou muito: como a gente era tosco!!! Aliás, como está me dizendo a Fezinha Yoneya (denominada a mascote da nossa turma) neste momento, on line via MSN, "Continua sendo, né, mas agora a gente disfarça!"

hahahahaha

E mais uma coisa: EU AMO TODOS VOCÊS. Vocês representam um momento único da minha vida, de muita luta e muitas histórias boas também. Os amigos que eram muito amigos, os que não são mais tão próximos assim, os que sempre estão por perto, aqueles com quem a gente briga por besteira ou porque tinha, mesmo, que brigar. EU AMO TODO MUNDO. Do fundo do meu coração!

Beijos, Carol!